Foto Karol Lessa (www.forroalagoano.com.br)
Mais uma vez o forró se fez presente, no Espaço de Dança Geruza Malta, na Rua Fechada da Praia de Ponta Verde, desta vez trazendo o Trio Eloi Forrozeiro, que iniciou a forrozada para na sequencia apresentar-se Zé de Princesa. Eloi Forrozeiro é um sanfoneiro das antigas, que também trabalhava como Caminhoneiro, mas atualmente, já aposentado, dedica-se inteiramente ao forró e nesse domingo mostrou suas habilidades ao público do espaço Geruza Malta.
Da esquerda para direita: Eloi Forrozeiros, Zé de Princesa e Gil Neves. Foto Karol Lessa (www.forroalagoano.com.br)
Outro forrozeiro que, nesse domingo, interpretou com maestria os ritmos do forró e suas matrizes, xote, xaxado, arrasta-pé, coco e baião, foi o sanfoneiro Zé de Princesa, assim chamado por ser natural do Município Princesa, na Paraíba, mas já vive em Maceió , há muitos anos, pode mesmo ser considerado, também, alagoano. O público presente também recebeu, de brinde, uma participação especial de Gil Neves, cantor, compositor e também percussionista, descendente de uma família de forrozeiro, filho de Sandoval do Forró e sobrinho de Geo do Acordeon.
José Lessa.Foto Karol Lessa (www.forroalagoano.com.br)
Para José Lessa, Presidente da Associação dos Forrozeiros, essas apresentações realizadas no Palco Móvel do Forró, são extremamente importantes para difusão do forró e seus intérpretes. Aproveitando que no dia 08 de outubro comemorou-se o dia do Nordestino, José Lessa falou sobre a grande contribuição dada pelos forrozeiros alagoanos, na conquista da identidade nordestina, pois, conforme José Lessa, deve-se a música tocada e cantada pelo forrozeiros nordestino, em especial os alagoanos, entre eles, Jararaca, Joci Batista, Gerson Filho, Augusto Calheiros, cujo codinome era Patativa do Norte, pois naquela época não se falava em região Nordeste, apenas Região Norte, que promoveram , através de sua música, a identidade nordestina para além das fronteiras do Nordeste.
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