Nesse universo de lutas e conquistas que as mulheres vêm travando no decorrer dos anos, queremos destacar as grandes artistas forrozeiras do nosso país, entre elas Marinêz, Carmelha Alves, Anastácia e nossa querida Clemilda, a rainha do forró, entre outras da mesma período. Essas artistas ergueram a bandeira do forró em uma época na qual havia muito preconceito contra a mulher, especialmente aquelas que tinham a ousadia de abraçar uma carreira artística, trabalhando nos palcos, nas casas de show, em circos, viajando desacompanhadas de uma figura masculina, apenas com os colegas de trabalho, com certeza essas grandes forrozeiras enfrentaram muitas dificuldades, pois se hoje ainda existe preconceito com relação as mulheres independentes, imagine naquela época.
O certo é que essas grandes forrozeiras prestaram um grande serviço a luta da mulher pela ocupação de seu espaço na sociedade e abriram os caminhos por onde passaram, anos depois, outras valorosas forrozeiras, a exemplo de Guardalupe, Elba Ramalho e tantas outras talentosas mulheres que formam a nova geração de forrozeiras.
Nesse sentido quero, aqui, parabenizar a todas as mulheres forrozeiras, entre as quais destaco essas quatro intérpretes do mais puro forró, Orleane Plácido, Lú Tenório, Fátima Brasil e Sol, mulheres lindas e talentosas, por todas as vitórias na luta pela conquista do nosso espaço na sociedade, pois o lugar da mulher é onde ela desejar ocupar, inclusive, o lugar de compositora, cantora, ou simplesmente, assim como eu, o lugar de apaixonada por forró.
Parabéns, mulheres forrozeiras do nosso Brasil, nordestinado !
Viva o Forró, Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil !
Viva o Dia 8 de março, “Dia Internacional da Mulher” !
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